Cód. 299095540 - Atualizado há 1 dia
230.000m² de Área
O imóvel "Exclusividade - área industrial na sp 340 (jaguariúna) 230.000 m2 às margens da rodovia 10" possui Venda por R$39.000.000, 230.000m² de área e está localizado em Rua Geraldo Anibal, Jardim Cruzeiro do Sul, Jaguariúna.
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Jaguariúna é um município da Região Metropolitana de Campinas, no estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a 22º4220 de latitude sul e 46º5909 de longitude oeste, a uma altitude de 584 metros. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 59 921[5] habitantes.
Toponímia
Jaguariúna é um vocábulo tupi que significa rio preto das onças, através da junção dos termos îagûara (onça), y (água, rio) e un (preto).[8] Vale destacar que o brasão da cidade, que mostra uma onça preta ao lado de um rio azul, incorre num erro em relação à etimologia tupi do nome da cidade: o correto, do ponto de vista etimológico, seria o brasão mostrar uma onça comum ao lado de um rio negro.
História
De acordo com as pesquisas arqueológicas mais recentes, os primeiros vestígios de assentamentos humanos na região central do atual estado de São Paulo datam de cerca de 9.500 anos atrás,[9] sendo identificados como grupos de caçadores-coletores nômades, produtores de diversos artefatos em pedra lascada. Estes grupos construíam assentamentos provisórios nos vales e margens dos rios Jaguari, Camanducaia e Atibaia, utilizando-os como rotas fluviais e fonte de alimentos.[10] Em geral, esses primeiros grupos são costumeiramente associados às tradições tecnológicas Umbu e Humaitá, devido ao tipo de ferramentas líticas que produziam e utilizavam.[11]
Por sua vez, grupos indígenas ceramistas teriam alcançado a região entre Mogi Mirim, Campinas e Jaguariúna a partir do século I da Era Cristã. Em maior número, semi-sedentários e agricultores, baseavam sua dieta alimentar em plantas ricas em carboidratos (como o milho e a mandioca), coleta de frutos, raízes e nozes silvestres, além da proteína obtida através de pesca e caça. Também teriam plantado várias espécies não alimentícias, como cabaças, tabaco, algodão e urucu.[12] Esses grupos indígenas seriam os ancestrais diretos daqueles encontrados pelos colonizadores luso-brasileiros, falantes de línguas filiadas aos troncos Macro-Jê e Tupi-Guarani.[13] Vestígios dessa antiga ocupação da região ainda podem ser observados em sítios arqueológicos locais, onde fragmentos cerâmicos associados às tradições tecnológicas Tupiguarani e Aratu foram identificados.[14]
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